
Imagine-se uma casa de família onde chegam os credores para avaliar os bens existentes e estudar soluções que a salvem da falência absoluta, mas a quem o dono da casa, chegado o fim-de-semana, lhes diz: «estejam à vontade, vejam o que quiserem, a casa é vossa, que nós vamos estar fora uns dias. Ah!, é verdade: parece que ainda há duas latas de sardinha na despensa. Passem muito bem». Foi o que Sócrates fez.
Como passei a Páscoa em casa, fiquei-me pela televisão e, naturalmente, fui até aos canais desportivos para ver o que

Estes dois exemplos atestam a loucura, a irresponsabilidade criminosa e a vaidade congénita que estão no ADN da classe dirigente portuguesa. Se associarmos isso à mola detonadora de tudo o que é obra pública ou privada neste miserável país – e que é, muito singelamente, o que escorre para os bolsos dos mandantes de cada obra – temos os dados suficientes para perceber a quem estamos, há muito, entregues.
É deste ADN que o capital financeiro se aproveita para fazer de nós a rodilha que somos. Em vez de políticos sérios, patriotas, responsáveis, estadist

Mas não faz mal. O senhor engenheiro continua a poder ir de férias para hotéis de luxo, de vez em quando há um fim-de-semana prolongado e, principalmente, temos dez estádios de futebol lindíssimos.
Gente rica é outra coisa. Então não é?
1 comentário:
Finalmente!
O primeiro-ministro, senhor José Sócrates Pinto de Sousa, acaba de anunciar a sua renúncia à vida política. Em declarações à comunicação social, afirmou que o tempo não está para aventuras.
Como sem aventuras não são precisos aventureiros, está tudo dito.
DEMISSÃO ACEITE!
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