Durante 35 anos bem contados, PS, PSD e CDS deram com o país de pantanas. Se alguém disser que isto é mentira – e sem querer ofender – ficarei a pensar coisas muito feias a seu respeito. A mais lisonjeira, é que se trata de uma pessoa com sérios problemas neurológicos, eventualmente o mal de Alzheimer.
Destes três partidos, e de todos os políticos que governaram, não há dúvida nenhuma que foram o PS e Sócrates quem mais contribuiu para o descalabro económico, social, político, cultural e ético em que vivemos. Se alguém disser que isto é mentira – e sem querer ofender – ficarei a pensar que se trata de uma pessoa totalmente desprovida de neurónios, caso não padeça de mitomania, mal que afecta os vulgarmente chamados mentirosos obssessivos-compulsivos, exactamente o mal que aflige o senhor Sócrates.
Apesar disso, verificamos que as sondagens colocam os três partidos responsáveis pela nossa ruína como os mais aptos a dela retirar-nos. PS e PSD arrebanham – e nunca o termo teve tanta propriedade – cerca de 70% dos que se espera que votem. Isto faz-me lembrar aquelas pobres mulheres que passam o tempo a enfardar murro, pontapé e insultos do querido companheiro, mas que nada fazem, convencidas que ele há-de entrar, um dia, no bom caminho. O que lhes acontece, se não se libertam da canga, é enfardar até ao dia em que morram de morte natural, caso a coisa não se resolva antes, seja na ponta de uma navalha, à bala ou a golpes de machado.
Que enigma é este que leva alguns milhões de pessoas a comportarem-se como estúpidas mulheres submissas face às diatribes de maridos inclementes, brutais e mentecaptos? Porque será que milhões de pessoas com idades superiores a quarenta anos, parece nada terem aprendido com o que fizeram Soares, Cavacos, Guterres, Durões e Sócrates?
Que bloqueios mentais, que misteriosa hipnose faz milhões de pessoas acreditar que cada campanha eleitoral é a purificação das mentes dos malfeitores que, paulatinamente, deram cabo das pescas, da agricultura, da indústria, esbanjaram os dinheiros públicos, colocaram-nos à beira da bancarrota, transformaram Portugal num dos países mais desqualificados do mundo, uma anedota vergonhosa da Europa a 27, o único país em recessão, com as maiores desigualdades sociais e cujos índices de desenvolvimento humano se aproximam, escandalosamente, do chamado Terceiro Mundo?
Que bebedeira colectiva é esta que leva milhares e milhares de vítimas das políticas desenvolvidas pelo PS e pelo PSD – os desempregados, os pensionistas dos oito euros por dia, os trabalhadores dos 500 euros, os que nem salário recebem, os que perderam casa e o fruto de anos de trabalho – a entregar o seu futuro a quem, precisamente, destruiu o seu presente e o seu passado?
Não sei responder.
A única coisa que sei é que eu não como e calo.
Eu não faço parte deste rebanho acéfalo.
Destes três partidos, e de todos os políticos que governaram, não há dúvida nenhuma que foram o PS e Sócrates quem mais contribuiu para o descalabro económico, social, político, cultural e ético em que vivemos. Se alguém disser que isto é mentira – e sem querer ofender – ficarei a pensar que se trata de uma pessoa totalmente desprovida de neurónios, caso não padeça de mitomania, mal que afecta os vulgarmente chamados mentirosos obssessivos-compulsivos, exactamente o mal que aflige o senhor Sócrates.
Apesar disso, verificamos que as sondagens colocam os três partidos responsáveis pela nossa ruína como os mais aptos a dela retirar-nos. PS e PSD arrebanham – e nunca o termo teve tanta propriedade – cerca de 70% dos que se espera que votem. Isto faz-me lembrar aquelas pobres mulheres que passam o tempo a enfardar murro, pontapé e insultos do querido companheiro, mas que nada fazem, convencidas que ele há-de entrar, um dia, no bom caminho. O que lhes acontece, se não se libertam da canga, é enfardar até ao dia em que morram de morte natural, caso a coisa não se resolva antes, seja na ponta de uma navalha, à bala ou a golpes de machado.
Que enigma é este que leva alguns milhões de pessoas a comportarem-se como estúpidas mulheres submissas face às diatribes de maridos inclementes, brutais e mentecaptos? Porque será que milhões de pessoas com idades superiores a quarenta anos, parece nada terem aprendido com o que fizeram Soares, Cavacos, Guterres, Durões e Sócrates?
Que bloqueios mentais, que misteriosa hipnose faz milhões de pessoas acreditar que cada campanha eleitoral é a purificação das mentes dos malfeitores que, paulatinamente, deram cabo das pescas, da agricultura, da indústria, esbanjaram os dinheiros públicos, colocaram-nos à beira da bancarrota, transformaram Portugal num dos países mais desqualificados do mundo, uma anedota vergonhosa da Europa a 27, o único país em recessão, com as maiores desigualdades sociais e cujos índices de desenvolvimento humano se aproximam, escandalosamente, do chamado Terceiro Mundo?
Que bebedeira colectiva é esta que leva milhares e milhares de vítimas das políticas desenvolvidas pelo PS e pelo PSD – os desempregados, os pensionistas dos oito euros por dia, os trabalhadores dos 500 euros, os que nem salário recebem, os que perderam casa e o fruto de anos de trabalho – a entregar o seu futuro a quem, precisamente, destruiu o seu presente e o seu passado?
Não sei responder.
A única coisa que sei é que eu não como e calo.
Eu não faço parte deste rebanho acéfalo.
(João Carlos Pereira)
Crónica lida nas “Provocações” da Rádio Baía em 01/06/2011.
1 comentário:
Estimado João Carlos
A abrilada foi em 1974, portanto mais de 37 anos se passaram, e não podemos esquecer que o problema esta em todos os partidos que passaram pelo poder, sem excepção alguma para mim, embora tenha que reconhecer que alguns passaram por lá demasiado tempo, e outros muito menos.
Para mim a culpa é geral, e os resultados estão a vista de todos
Se alguém disser que isto que acabei de dizer é mentira – e sem querer ofender – ficarei a pensar coisas muito feias a seu respeito. A mais lisonjeira, é que se trata de uma pessoa com sérios problemas neurológicos, eventualmente o mal de Alzheimer.
Basta olhar para os mapas contabilisticos nacionais para ter a certeza de que o descalabro se iniciou precisamente no dia 26 de Abril de 1974.
Na geralidade concordo com todo o restante, mas não consigo colocar fora da história absolutamente ninguém...
Abraço
João Massapina
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